PALÁCIO DA LIBERDADE – CURITIBA PR - A RECUPERAÇÃO DA ARQUITETURA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO
- Analu Cadore
- 5 de abr. de 2021
- 12 min de leitura
Atualizado: 31 de out. de 2023
Analu Cadore - texto retirado do trabalho apresentado e publicado nos anais do Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado - Arquimemória 5 na Cidade de Salvador BA em 2017.
Curitiba é um dos maiores centros urbanos do país e mundialmente conhecida por suas inovações urbanas. Suas primeiras grandes transformações se iniciaram no momento em que deixou de integrar o conjunto das províncias de São Paulo e passou a ser a capital da província do Paraná, em 1858. Esta autonomia permitiu uma grande expansão nas atividades comerciais, o que impulsionou rapidamente o crescimento econômico da capital de província.
Com isso, as feições da cidade precisavam deixar o ar colonial (Figura 01) e representar a nova capital de Estado que possuía uma economia em franco desenvolvimento. A demanda de construções que atendessem à população que chegava à cidade, atraídas pela prosperidade econômica - associada às levas de imigrantes vindos de diversos países, sobretudo europeus - acabou culminando em uma arquitetura que transformou a paisagem
urbana, onde Curitiba foi rapidamente abandonando as feições coloniais e tomando ares cosmopolitas.

Figura 1 - Aquarela de Jean-Baptiste Debret retratando a Curitiba de 1827
Fonte: Site Acervo Museu Paranaense - www.museuparanaense.pr.gov.br
Autor: J. B. Debret.
O ecletismo foi o estilo adotado na busca de conciliar estes fatores, onde o desejo de modernização da arquitetura foi viabilizado pelo saber do imigrante e o seu domínio nas novas tecnologias e materiais construtivos, além da bagagem cultural. É neste contexto que aparece o engenheiro italiano Ernesto Guaita, que veio para Curitiba[1] integrar a equipe de engenheiros que vieram trabalhar na construção da ferrovia Curitiba - Paranaguá. Após o término das obras, Guaita continuou residindo na cidade e pouco a pouco foi firmando-se como um dos principais profissionais da época.
Guaita foi o responsável pelos projetos dos edifícios de maior notoriedade na cidade no período, sendo eles destinados ao poder público ou às residências de nomes de destaque da sociedade curitibana do século XIX. Além disso, atuou também nas transformações urbanísticas, tendo realizado o projeto que previa a expansão da cidade[2], considerado por muitos uma proposta de traços bastante visionários para a época. Três anos depois realizou a primeira planta cadastral de Curitiba.
Além dos trabalhos urbanísticos, Ernesto Guaita foi responsável por alguns dos projetos dos edifícios mais importantes do fim do oitocento curitibano. Esta importância está no fato de serem invulgares testemunhos da arquitetura de um período que marcou profundamente o panorama urbano da capital. Como exemplares da arquitetura de Guaita, temos os edifícios da Câmara Municipal, conhecido como Palácio Rio Branco (1891) (Figura 02), a antiga sede do banco BANESTADO conhecido originalmente como Residência Manuel Cunha (1893) e hoje agência do Banco Itaú, (Figura 03), Palácio Garibaldi (1904) (Figura 04) e o Palácio da Liberdade (Figura 05), que hoje abriga o Museu da Imagem e do Som do Paraná, sendo este último o objeto deste trabalho.

Figura 02- Palácio Rio Branco Câmara Municipal de Curitiba PR
Projeto de Ernesto Guaita
Foto realizada pela autora, 2010.

Figura 03- Residência Manoel Cunha / Atual Banco Itaú
Projeto de Ernesto Guaita
Foto realizada pela autora, 2010.

Figura 04- Palácio Garibaldi
Projeto de Ernesto Guaita
Foto realizada pela autora, 2010

Figura 05 – Palácio da Liberdade
O ECLETISMO CURITIBANO
Gustavo Rocha-Peixoto define o termo ecletismo como: “[...] a palavra ecletismo significa a atitude antiga de formar um todo a partir da justaposição de elementos escolhidos entre diferentes sistemas. Pode ser eclético um sistema moral ou filosófico, uma coleção de objetos ou simplesmente o gosto ao vestir-se.” (PEIXOTO, 2000, p. 5)
O ecletismo progrediu de forma bastante unificada com o desenvolvimento urbano, onde as cidades se adaptavam às novas necessidades da população e aos novos programas urbanísticos com o auxílio das inovações de técnicas e materiais construtivos. Com o largo crescimento das cidades e as novas demandas da população, passou-se às adaptações das edificações existentes aos novos usos. Então, como reflexo desta nova clientela, os vários estilos eram selecionados ao gosto do cliente, para comunicar o perfil do uso ou do morador do edifício.
As composições utilizadas pelos arquitetos do ecletismo possuíam uma espécie de “divisão tipológica-linguística” (SUTIL, 2000, p.30) que serviam para comunicar a atividade que desempenhavam: edifícios públicos possuíam características da arquitetura clássica; armazéns, mercados, pavilhões e fábricas eram construídos com características metalúrgicas, igrejas possuíam características bizantinas ou, mais comumente, góticas.
Quando observado o desenvolvimento do ecletismo em Curitiba é possível identificar dois momentos distintos: o primeiro de “consolidação” do estilo, onde surgiram na cidade os primeiros exemplares desta arquitetura e iniciaram o movimento de transformação da paisagem urbana. Esta fase seguiu até o final do século XIX. (SUTIL, 2009, p.36) A produção deste período se caracterizou pela forte influência da arquitetura de linguagem clássica, onde percebemos um maior formalismo na composição dos edifícios e na sua ornamentação, bem como os materiais utilizados. Elementos como frontões, colunas, capitéis de estilo clássico, arcos plenos e pórticos, além da formalidade simétrica, são encontrados frequentemente nestas composições.
O segundo momento, de “desenvolvimento”, corresponde aos primeiros anos do século XX, mais especificamente as primeiras duas décadas, onde o estilo atingiu seu maior desenvolvimento e se consolidou no cenário urbano não só como estilo arquitetônico, mas também como modo de vida. As edificações características deste período apresentam uma miscelânea cultural maior do que no primeiro período, já que a liberdade compositiva do ecletismo aliava as influências de diferentes culturas numa só composição, juntamente com a utilização de diversos materiais e técnicas construtivas, ou seja: a arquitetura deste período se caracterizava pela maior variedade de etilos compondo uma só arquitetura.
Avaliando o contexto histórico-social do período, o ecletismo foi a linguagem que melhor soube traduzir as mudanças que aconteciam no panorama urbano de Curitiba. O poder de comunicação do estilo viabilizaram as transformações que a cidade sofria, no caminho de alcançar um patamar de metrópole em desenvolvimento.
O PALÁCIO DA LIBERDADE
O edifício conhecido como Palácio da Liberdade foi construído em 1881 para servir de residência do engenheiro e imigrante português Leopoldino Ignácio Weiss e sua família. A monumentalidade e o requinte em detalhes arquitetônicos e ornatos são o maior destaque deste edifício. (Figura 06)

Figura 06 – Gravura de 1890
Fonte: Arquivos SEEC
Autor desconhecido
Vinte anos depois, o edifício foi comprado juntamente com toda a sua mobília pela Fazenda Nacional e em 1892 passou a abrigar a sede do Governo do Estado do Paraná. O então Palácio da Liberdade foi palco de muitas atividades administrativas do Estado, desde a gestão de Generoso Marques, o primeiro governador eleito, até medos dos anos 30, quando na época da ditadura de Getúlio Vargas passou a ser ocupado pelo interventor Manoel Ribas. (Figura 07)

Figura 07 - Foto de 1923
Fonte: Arquivos SEEC
Autor desconhecido
Em 1938, o edifício passou a ser a sede da Chefiatura de polícia do Estado, servindo a esta função por trinta anos até que, em 1968, deu abrigo à Secretaria do Interior e Justiça. Em 1989, passou a ser a sede do Museu da Imagem e do Som, papel que desempenha até hoje. O edifício é tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado do Paraná desde 1977.
Seu destaque e sua imponência na paisagem da antiga Rua da Liberdade permanecem ainda hoje marcando com a mesma austeridade a atual Rua Barão do Rio Branco. Assim como as demais obras de Guaita, demonstra claramente o ideal da arquitetura eclética do período, que marcou a paisagem da cidade de Curitiba com requintes de uma cidade de grande pujança e prosperidade.
Com o passar dos anos foram realizadas diversas obras e acréscimos no edifício, tanto em fachada enquanto planta, que vieram por descaracterizar os traços originais de Guaita. (Figuras 08 a 10) Com fortes influências classicistas, a composição original do edifício era marcada pela simetria e por um partido que muito lembra as villas palladianas de Vicenza, na Itália.

Figura 08 - Foto após a ampliação de 1949
Fonte: SEEC
Autor desconhecido

Figura 09: fachada antes da ultima intervenção de restauro
Acervo da autora 2010
O edifício permaneceu fechado por mais de dez anos, sendo o museu e seu acervo transferidos temporariamente. Em 2003 o edifício já não conseguia mais comportar as atividades do museu, tanto pela falta de espaço quanto pelo acelerado estado de deterioração em que se encontrava. Após um criterioso levantamento arquitetônico e documental e um diagnóstico preciso das condições físicas do edifício, deu-se início ao projeto que visava não apenas restabelecer a integridade do imóvel mas também retomar a simetria através da remoção de uma ampliação na lateral e de acréscimos feitos ao longo dos anos e das inúmeras reformas sofridas. O processo de restauração do edifício foi finalizado em 2015 e o museu e seu acervo puderam retornar ao seu local.
A TRAJETÓRIA DAS INTERVENÇÕES AO LONGO DOS ANOS
Devido ao avançado estado e deterioração em que se encontrava o edifício, a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) órgão que detém a tutela do edifício, decidiu que era chegado o momento de realizar uma profunda e decisiva intervenção. Como se tratava de uma extensa lista de reparos, a arquiteta Stefanie Freiberger da Secretaria do Patrimônio Histórico, decidiu que iriam aproveitar o momento para devolver ao edifício suas características mais marcantes.
Assim sendo, deu-se início a um minucioso processo de levantamento arquitetônico, com o mapeamento de todos os elementos compositivos e ornamentais do edifício, bem como as esquadrias e elementos construtivos. Neste levantamento foi realizada uma cronologia das intervenções sofridas pelo edifício ao longo dos anos, para que se pudesse ter um registro mais preciso das intervenções sofridas e para embasar as ações que seriam tomadas no projeto, e estas intervenções foram separadas e identificadas segundo a data e ocupação. Com base nestas informações foi possível produzir material que identifica o que é original, o que foi intervenção, bem como sua respectiva cronologia. (Figuras 10 a 12)

Figura 10 - Planta baixa pavimento térreo
Configuração original do edifício – 1870
Fonte: Base SEEC com intervenção gráfica da autora

Figura 11 - Planta baixa pavimento superior
Configuração original do edifício – 1870
Fonte: Base SEEC com intervenção gráfica da autora

Figura 12 – Simulação gráfica da fachada em sua composição original
Fonte: SEEC com intervenção gráfica da autora
Analisando o material documental é possível identificar que, no momento em que o edifício serviu como sede do Governo do Estado (de 1890 a 1937) ocorreram as primeiras intervenções mais significativas. Posteriormente, em 1907 houve uma ampliação nos fundos do edifício que acabou por alterar e quebrar a composição simétrica e a proporção original do edifício, fatores que lhe conferem características projetuais específicas, uma vez que era uma metodologia frequente nas obras de Guaita. (Figuras 13 e 14) Ainda aqui a composição de fachada permanecia inalterada.

Figura 13 - Planta baixa pavimento térreo
Período da ocupação Palácio do Governo (1890-1937)
Fonte: SEEC com intervenção gráfica da autora

Figura 14 - Planta baixa pavimento superior
Período da ocupação Palácio do Governo (1890-1937)
Fonte: SEEC com intervenção gráfica da autora
Durante o ano de 1938 até 1942 o edifício foi sede da Chefiatura de Polícia do Paraná, permanecendo sem alterações de planta e fachada neste período. Porém, no período de ocupação seguinte, onde a Secretaria de Justiça do Paraná utilizou o edifício de 1942 a 1978 ocorreram as alterações mais significativas tanto em planta quanto em fachada. (Figuras 15 a 17) Provavelmente por uma necessidade funcional, houve ampliações e uma maior compartimentação dos espaços internos.
Em 1949 ocorre a alteração mais significativa: o fechamento da varanda para ampliação do espaço interno no pavimento superior, e no térreo houve a remoção do portão de ferro que dava acesso à garagem e o fechamento deste espaço. O portão foi substituído por uma imitação das janelas existentes. Tal ampliação comprometeu fortemente a composição simétrica do edifício, bem como cobriu ornamentos e detalhes da fachada frontal e lateral. Para as aberturas, foram reproduzidas esquadrias imitando as esquadrias originais. (Figura 17).

Figura 15 - Planta baixa pavimento térreo
Período da ocupação da Secretaria de Justiça (1942-1978)
Fonte: SEEC com intervenção gráfica da autora

Figura 16 - Planta baixa pavimento superior
Período da ocupação da Secretaria de Justiça (1942-1978)
Fonte: SEEC com intervenção gráfica da autora

Figura 17 – Fachada após as intervenções
Período da ocupação da Secretaria de Justiça até 2015
Fonte: SEEC
Após o ano de 1978 o edifício não sofreu mais alterações significativas tendo mantido sua configuração até o ano de 2015, onde foram finalizadas aas obras de restauração.
A INTERVENÇÃO E SUA BASE TEÓRICA
Segundo os laudos técnicos do edifício, produzidos à época da elaboração do projeto pela arquiteta Stefanie Freiberger, o edifício como um todo apresentava sérios problemas estruturais. Devido à série de acréscimos ao longo dos anos, das ampliações, das inclusões de alvenaria, a estrutura se ressentiu e após dez anos fechado a situação estava bastante agravada.
De acordo com a arquiteta Rosina Parchen, Diretora da SEEC à época do projeto, medidas de contenção estrutural e restauro de toda a cobertura foram cruciais para a salvaguarda do edifício. Diversos pontos de infiltração e fissuras comprometiam o seu funcionamento. A opção pela demolição de uma série de acréscimos – incluindo de fachada – levou à procura das cartas de restauro para nortear os rumos da intervenção. De acordo com Rosina, recorreu-se à Carta de Veneza como documento norteador.
A Carta de Veneza, que desde sua criação em 1964 vem orientando profissionais restauradores em todo o mundo, cita em seu Artigo 3º, no que tange à finalidade da conservação e restauração de monumentos: “[...] A conservação e a restauração dos monumentos visam a salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho histórico” (ICOMOS, 1964, Artigo 3º).
Sobre as obras de restauração, em seu Artigo 9º, a Carta ainda recomenda:
A restauração é uma operação que deve ter caráter excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos. Termina onde começa a hipótese; no plano das reconstituições conjecturais, todo trabalho complementar reconhecido como indispensável por razões estéticas ou técnicas destacar-se-á da composição arquitetônica e deverá ostentar a marca do nosso tempo. A restauração será sempre precedida e acompanhada de um estudo arqueológico e histórico do monumento.” (ICOMOS, 1964)
No que tange à conservação, relacionando com o caso em estudo, podemos ressaltar os seguintes trechos:
A conservação de um monumento implica a preservação de um esquema em sua escala. Enquanto subsistir, o esquema tradicional será conservado, e toda construção nova, toda destruição e toda modificação que poderiam alterar as relações de volumes e de cores serão proibidas.” (ICOMOS, 1964, Artigo 6º)
O monumento é inseparável da história de que é testemunho e do meio em que se situa. Por isso, o deslocamento de todo o monumento ou de parte dele não pode ser tolerado, exceto quando a salvaguarda do monumento o exigir ou quando o justificarem razões de grande interesse nacional e internacional.” (ICOMOS, 1964, Artigo 7º)
Neste sentido, o resultado foi uma intervenção que visou ao mesmo tempo a consolidação e a conservação da estrutura física do edifício, bem como a recuperação de traços marcantes que se referiam à composição original do edifício, como a simetria da fachada.
Sobre a remoção do fechamento da varanda lateral – elemento que quebrava a simetria da composição do edifício – Rosina esclarece que esta decisão se deu por conta do estado de deterioração da estrutura, que apresentava uma série de fissuras e infiltrações e de que não apresentava condições de ser mantida ou recuperada. A remoção era inevitável.
Sobre os ornamentos existentes na fachada, a justificativa é de que nas diversas prospecções realizadas no edifício foram encontrados sob as estruturas adicionadas todos os ornamentos praticamente intactos, o que fomentou ainda mais a decisão da remoção.
No que tange às intervenções de partido, foram eliminados elementos aditivos em planta que não possuíam valor histórico ou faziam parte da composição do edifício – como divisórias e fechamento de aberturas – e materiais de baixo valor agregado que contribuíam para a aceleração da deterioração da estrutura, como pisos e forros.
Ainda neste sentido, a Carta de Veneza nos traz em seu artigo 13º: “[...] os acréscimos só poderão ser tolerados na medida em que respeitarem todas as partes interessantes do edifício, seu esquema tradicional, o equilíbrio de sua composição e suas relações com o meio ambiente.” (ICOMOS, 1964, Artigo 13º).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O edifício conhecido atualmente como sede do Museu da Imagem e do Som do Paraná – Palácio da Liberdade possui um forte impacto na história da cidade de Curitiba por ter sido palco de grandes momentos da história da cidade e do Estado. Seus traços demonstram as características de um período de transformações que se refletem nos dias de hoje no contexto urbano da cidade.
A recuperação de parte de sua história, através de uma extensa obra de restauração, trouxe à tona muitos questionamentos, pelo fato da remoção da porção superior da lateral esquerda do edifício. Em um primeiro momento, podem aparecer questionamentos quando se considera as teorias de restauro ventiladas durante anos pelo mundo todo, considerando Alois Riegl e seu valor de antiguidade tratado em sua obra teórica O culto moderno dos Monumentos (1903).
Porém, analisando o material técnico que compõe o projeto de restauração e a entrevista com a profissional responsável pela tomada de decisões do projeto podemos perceber que estas medidas foram necessárias para garantir a salvaguarda do edifício bem como permitir que ele desempenhasse as funções que sua ocupação atual exige.
Assim sendo, percebemos que em casos de intervenções que apresentam medidas consideradas extremas, a atenção e respeito às teorias de restauração e aos documentos e cartas internacionais que visam a regulamentação e orientação de ações neste aspecto é fator fundamental para garantir a conservação e a permanência destes edifícios na história viva de nossas cidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SUTIL, Marcelo. O Espelho e a Miragem: Ecletismo, Moradia e Modernidade na Curitiba do Início do século XX. Travessa dos Editores. Curitiba 2009.
ARQUIVOS PÚBLICOS
Arquivos da Secretaria do Estado da Cultura do Paraná – SEEC
Arquivos do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC
Arquivos da Casa da Memória
Arquivos da Fundação Cultural de Curitiba - FCC
AGRADECIMENTO
Stefanie Carina Freiberger Rosina Parchen
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